16/12/2012

restaurante - Abre Latas

Em Leiria conhecemos mais um restaurante em que as conservas (tão na moda) são a marca da casa: o Abre Latas.

Num espaço engraçado - que de Verão ainda fica mais agradável se se puder utilizar as ruínas em frente, onde já vimos umas mesas postas -, o restaurante fica bem no centro de Leiria. 

Azar ou não, ficámos demasiado tempo à espera de ser atendidos e servidos, sobretudo se tivermos em conta que não é propriamente necessário preparar conservas... Entre pedidos que ficavam esquecidos, como o pão, essencial para ir comendo (que entretanto acabou, pelo que se teve de esperar que outro fosse descongelado), a demora acabou por retirar pontos ao Abre Latas. No final da noite pediram-nos desculpa pelo serviço, o que melhorou a imagem com que ficámos.

A carta é à base de conservas portuguesas (como atum, bacalhau, sardinhas, petinga, truta e cavala), queijos e enchidos. Seguimos a sugestão que nos foi dada e pedimos uma conserva de atum em molho cru, que era bastante agradável. Experimentámos uma de cavala e pedimos um chouriço que veio a arder para a mesa, que era saboroso. A acompanhar tudo isto um vinho da casa, perfeitamente aceitável. 

O preço foi o habitual para conservas, que nunca é propriamente barato, pagando-se sempre um extra pelo serviço.

Se quiserem um jantar descontraído ao som de boa música ambiente, é um sítio a experimentar, mas o melhor é ir cedo para ter mesa, ou só vos sobra uma junto da porta, constantemente a ser aberta.


Raquel


Morada:
Rua Barão Viamonte (Rua Direita), nº 27
2410-262 Leiria

Telefone:
24 483 74 12

2 comentários:

Leiria em Cuecas disse...


Obrigado pela crítica, que subscrevo quase na totalidade. Digo quase, porque no referente aos preços praticados estamos bastante abaixo dos espaços que conhecemos do mesmo género, tanto nas conservas, como nos vinhos. Quanto a tudo o resto, assumimos mais uma vez a nossa inexperiência - o cliente não tem culpa - o que em dias de confusão conduz a atrasos e outras inconveniências perfeitamente evitáveis. O espaço é pequeno, foi pensado para um registo mais intimista e sossegado, por isso dias de enchente desvirtuam muito o conceito - que admitimos possa ser repensado - e a "tal mesa" torna-se um mal necessário. Infelizmente a crise tem sido bastante eficaz na resolução deste problema, com uma acelerada desertificação forçada deste e de muitos outros espaços.
Certo de que a vossa crítica nos ajuda a crescer, renovo os agradecimentos e desejo-vos novos e bons sabores.
Saudações gastronómicas

José Peixoto

les bons vivants disse...

Olá José,

não tem nada de agradecer.

Por acaso já aí voltámos mais umas vezes e estive para fazer uma nota ao texto, visto que temos encontrado menos gente e o problema com o tempo de espera já não existe. Contudo, achámos que seria mais correcto manter a versão original. De qualquer modo, quem vier pesquisar informações, fica a saber que o tempo de espera foi um azar do dia! :)

Já agora, aconselhamos a muxama de atum (partilhámos esta fotografia no nosso facebook: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=515396921840773&set=a.515396438507488.1073741826.276310475749420&type=1&theater

Votos de sucesso e obrigada pelo comentário!

Raquel