Essa espera pode terminar num silêncio doloroso que nos faz pensar se deveríamos deixar os tachos para sempre, seguido de um condescendente "não, mas até está bom..." meio engolido que nunca, mas nunca, nos consegue enganar.
Felizmente pode também acabar noutro tipo de silêncio, forçado pela vontade de comer. Uma ausência de palavras que denuncia o prazer de quem come.
Quando assim acontece não são precisas palavras, percebe-se nitidamente que o que cozinhámos está bom. As pessoas repetem, comem mais, falam sobre isso, e só param quando os pratos estão vazios.
João
João
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